segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

ainda o Troia-Lagos

Ora vamos lá então fazer um rescaldo da tortura lenta.
Penso que foi bom em termos de aprendizagem. Aprendi coisas importantes para quando no futuro me deparar com situações climatéricas desta indole (pareço um jornalista da bola a escrever assim).
Por exemplo, os pés vão ficar molhados independentemente do que possamos usar. Assim sendo importa retardar ao máximo essa inevitabilidade usando desde o principio meias impermeaveis, sacos de plástico, capas para os sapatos, sapatos bons e não sei que mais. e a meio caminho tirar tudo e calçar tudo novo e seco. Uma das coisas que melhor me souberam foi mudar de roupa a meio do percurso, e uma sandes que comi oferta caridosa do nuno do clube de BTT de odemira, portanto caso faça no futuro distâncias destas com este tempo, ou distâncias superiores com um tempo melhor tenho de levar carro de apoio. Andar sozinho e ser autosuficiente é bonito mas devo confessar que invejei aquele pessoal a limpar-se a uma toalha sequinha e a beber café quente de um termo.
Outra coisa que de certeza não volto a fazer nestas distâncias é a ir montado na deolinda ou noutro chaço do género carregado que nem um burro. Já que é para ir sofrer ao menos que sofra o mais confortavelmente possivel. (E em menos tempo!).
Outra coisa que aprendi foi que caso se leve equipamento electronico (tipo um I Pod) devo enfia-lo num saco estanque para que quando levar com 8 horas de chuva em cima não fique estragado e se fique a arder com 180 euros.

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